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Promotor emite parecer contrário para Henry voltar ao IML e estudar

O Ministério Público emitiu parecer contrário ao pedido do mensaleiro Pedro Henry (PP) para realizar plantões no Instituto Médico Legal (IML), bem como cursar Fisioterapia e terminar a pós-graduação em Medicina Herbárica. O parecer foi expedido, nesta terça (21), pelo promotor Joelson de Campos Maciel. O ex-parlamentar foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão em regime semi-aberto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no julgamento do Mensalão.

 

Atualmente, Henry só conseguiu autorização judicial para trabalhar no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá. Na unidadel ele terá remuneração mensal de R$ 7,5 mil. A intenção do progressista é trabalhar no IML em regime de plantão, aos domingos. “Assim, o trabalho duplo, nesse caso, ao invés de tornar-se instrumento de ressocialização, transmuda-se como meio de burlar a própria execução da pena e ultrapassa, e muito, o limite legal acima disposto”, diz trecho do parecer do promotor.

 

Já a intenção de voltar à universidade, o promotor sustenta que Henry está submetido ao artigo 322 que exige que haja o cumprimento de pelo menos 1/6 da pena quando se trata de autorização de saída. O ex-deputado federal queria retornar às 23h após o término das aulas.

 

Para não ficar na cadeia, Henry tenta uma manobra jurídica. A defesa dele recorreu à Vara de Execuções Penais de Cuiabá para que o progressista possa estudar no período da noite. O pedido será analisado pelo juiz Geraldo Fidélis. Henry é médico com especialização em anestesia, perícia médica legal e medicina hiperbárica (tratamento baseado no uso de oxigênio puro em câmaras pressurizadas para cicatrização de feridas e combate a infecções).

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