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Prazo da Justiça chega ao fim mas professores mantêm greve em MT

Após ser considerada abusiva e completar um mês de greve, a paralisação dos trabalhadores na educação de Mato Grosso deve continuar. É o que estima o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento. O prazo dado pela Justiça para que os professores voltassem a dar aula vence nesta sexta-feira (13).

Na terça-feira (10) o desembargador Marcos Machado deu um prazo de 72 horas, a partir da publicação da decisão, para que a categoria retomasse os trabalhos.  A decisão também pontuava que os professores estivessem com efetivo suficiente para assegurar o ano letivo de 2013.  Aproximadamente 430 mil alunos estão sem aula em Mato Grosso desde o dia 12 de agosto. Cerca de 80% das escolas teriam aderido ao movimento.

Os trabalhadores pedem quatro pautas principais que incluem o reajuste salarial de 10,41%, inclusão da hora-atividade para professores contratados, melhoria na estrutura das escolas e a posse dos classificados do concurso público realizado em 2010 no estado, além da destinação de mais recursos estaduais para a educação.

Ao G1, o presidente do Sintep disse que o sindicato vai recorrer da decisão judicial. “Vamos continuar. Mesmo se tivéssemos um retorno parcial, não existe educação parcial. Ninguém gosta de ficar sem aula, mas precisamos dessas melhorias [exigidas]”, declarou Henrique.

Na segunda-feira (16) deve ser realizada uma nova assembleia para avaliar a paralisação, bem como consultar os profissionais sobre a continuidade ou não da greve. A assembleia está marcada para as 14h [horário de Mato Grosso], na Escola Estadual Presidente Médici, na Avenida Mato Grosso, Centro de Cuiabá.

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