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Paradas de plataformas manterão ritmo no 2º trimestre, diz Petrobras

As paradas de operação das plataformas daPetrobras para manutenção, que ocorreram no primero trimestre de 2013 com maior frequência do que do que no quatro trimestre de 2012, vão continuar ocorrendo no mesmo nível neste segunde trimestre, informou nesta segunda-feira (29)  o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, ao detalhar para investidores o resultado da empresa no primeiro trimestre de 2013. “As paradas programadas são a única forma de se perder a eficiência operacional da Bacia de Campos”, disse.

Segundo ele, as paradas em plataformas de pequeno e grande porte estão dentro do cronograma previsto e somento no segundo semestre, com a entrada de óleo novo que começará a ser produzido com a entrada em opeação de novos FPSOs e com menos paradas, é que a estatal terá um crescimento sustentável da produção.A Petrobras informou na sexta-feira (26) que teve lucro líquido de R$ 7,693 bilhões no primeiro trimestre de 2013, uma queda de 17% na comparação com o mesmo período de 2012 e de 1% em relação ao quarto trimestre de 2012. A companhia atribuiu o resultado do 1º trimestre à queda na produção de petróleo e às maiores despesas com tributação sobre o lucro.

Segundo Formigli, no primeiro trimestre de 2013 a produção da Petrobras na Bacia de Campos teve o ganho de 14 mil barris de petróleo por dia, como resultado do Programa de Aumento da Eficiência Operacional da estatal, iniciado em abril de 2012. O diretor disse que a previsão é que até o fim do ano a Bacia de Campos produzirá mais 36 mil barris de petróleo por dia, graças ao programa.

Segundo o diretor, a expectativa de aumento de produção na Bacia de Campos tem como base a entrada em operação de duas plataformas instaladas este ano: FPSO Cidade de São Paulo, no pré-sal do campo de Sapinhoá, e FPSO Cidade de Itajai, no pós-sal do campo de Baúna. O FSPO Cidade de Paraty  está sendo ancorada no campo de Lula Nordese e deve começar a operar em fins de maio. Outras quatro plataformas estão em finalização para serem instaladas até o fim do ano, disse Formigli, anunciando ainda para este ano a entrada em operação de duas unidades em Lula Alto e Lula Central.

O lucro líquido da estatal no primeiro trimestre de 2013, de R$ 7,6 bilhões, ficou em linha com o apurado no quarto trimestre de 2012, de R$ 7,7 bilhões, mas menor do que o lucro líquido do primeiro trimestre de 2012, que foi de R$ 9,2 bilhões. Segundo Almir Barbassa, diretor Financeiro de de Relações com Investidores, o resultado foi consequência da menor produção por conta das paradas progamadas para manutenção das plataformas e da falta de benefícios fiscais.

O lucro operacional foi de R$ 9,8 bilhões, 72% de alta em relação ao trimestre anterior, mas 16% inferior a igual período do ano passado. “A geração de caixa foi maior, atingindo R$ 16,2 bilhões. Com isso, tivemos redução no indicador dívida liquida”, disse.

Para o diretor, o lucro operacional em relação ao trimestre anteror foi de qualidade porque o país produziu mais derivados nas refinarias, o que reduziu a importação. “Essa redução da importação de derivados acabou proporcionando um custo menor para o produto vendido. As despesas gerais também caíram”, disse Barbassa.

Contribuiu para a queda nas despesas gerais da empresa o menor número de poços baixados no trimestre, 18, nenhum na área do pré-sal.  A expectativa é que despesas de poços secos ou sem possibilidade de resultados comerciais para 2013 sejam menores do que em 2012, quando foram baixados 97 poços, uma despesa de R$ 7 bilhões, contra os R$ 3,1 bilhões gastos em 2011 com 81 poços baixados.

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