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Emprego na indústria tem 19ª queda na comparação anual, indica IBGE

O emprego na indústria brasileira não variou em abril, na comparação com março, na série livre de influências sazonais, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estabilidade ocorre após alta de 0,2% registrada em março, na comparação com fevereiro.

Em relação a abril do ano passado, houve queda de 0,5% – cravando o 19º resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação. Apesar disso, o IBGE destaca que esta é a queda menos acentuada desde janeiro do ano passado (-0,4%).

No primeiro quadrimestre do ano, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 0,9%, na comparação com igual período do ano anterior. O resultado indica uma ligeira redução no ritmo de queda frente ao registrado no último quadrimestre de 2012, quando o recuo foi de 1,4%, na comparação anual.

O índice acumulado nos últimos doze meses recuou 1,3% em abril, assinalando marcas próximas das registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%), fevereiro (-1,5%) e março (-1,4%).

Regiões
No confronto com igual mês do ano passado, o emprego industrial recuou em 8 dos 14 locais pesquisados. De acordo com o IBGE, o principal impacto negativo sobre a média global do contingente de trabalhadores foi observado na região Nordeste, com baixa de 4%. Houve quedas também em Pernambuco (-7,3%), Bahia (-5,3%) e Rio Grande do Sul (-1,6%).

As contribuições positivas mais relevantes sobre o emprego industrial do país partiram de Santa Catarina (1,4%) e região Norte e Centro-Oeste (1,1%). 

Setores
Com relação aos setores, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados pelo IBGE, na comparação com abril de 2012. As principais pressões negativas vieram de calçados e couro (-6,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), vestuário (-3%), máquinas e equipamentos (-2,3%), madeira (-5,5%), produtos têxteis (-2,6%) e minerais não-metálicos (-2,1%).

Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (2,8%), borracha e plástico (2,7%) e produtos de metal (1,7%).

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